DOMICÍLIO CONJUGAL (1970)
Domicile ConjugalOutros Títulos: | Bed & Board (USA, UK) Non drammatizziamo... è solo questione di corna! (Itália) Domicilio conyugal (Espanha) Das ehedomizil (Alemanha) Älskar - älskar inte (Suécia) De ehelijke wohning (Holanda) Elsker - elsker ikke (Dinamarca) Семейный очаг (União Soviética) |
Pais: | França, Itália |
Gênero: | Comédia, Drama |
Direção: | François Truffaut |
Roteiro: | François Truffaut, Claude de Givray, Bernard Revon |
Produção: | Marcel Berbert |
Design Produção: | Jean Mandaroux |
Música Original: | Antoine Duhamel |
Fotografia: | Néstor Almendros |
Edição: | Agnès Guillemot |
Figurino: | Françoise Tournafond |
Maquiagem: | Nicole Félix |
Efeitos Sonoros: | René Levert, Jacques Maumont |
Nota: | 8.6 |
Filme Assistido em: | 1971 |
Jean-Pierre Léaud | Antoine Doinel |
Claude Jade | Christine Darbon Doinel |
Hiroko Berghauer | Kyoko |
Barbara Laage | Monique, a secretária |
Danièle Girard | Ginette, a empregada doméstica |
Daniel Ceccaldi | Sr. Lucien Darbon |
Claire Duhamel | Sra. Darbon |
Daniel Boulanger | O vizinho tenor |
Silvana Blasi | Silvana, a mulher do tenor |
Jacques Jouanneau | Césarin |
Pierre Maguelon | Amigo de Césarin |
Claude Véga | O pseudo estrangulador |
Jacques Rispal | Sr. Desbois |
Jacques Robiolles | Jacques |
Christian de Tillière | Baumel |
Billy Kearns | Sr. Max |
Marianne Piketti | Marianne |
Annick Asty | Mãe de Marianne |
Guy Piérauld | Reparador da TV |
Marie Dedieu | Marie, a prostituta |
Marie Iracane | Sra. Martin |
Emilie Barbault | Alphonse Doinel |
Jacques Cottin | Sr. Hulot |
Iska Khan | Pai de Kyoko |
Nicole Félix | Empregada do Sr. Max |
Ada Lonati | Sra. Claude |
National Board of Review, USA
Prêmio NBR dos Melhores Filmes Estrangeiros
Antoine e Christine Doinel são dois jovens casados que moram num pequeno apartamento em Paris. Ele tem uma pequena banca de flores, enquanto ela, uma professora de música, dá aulas particulares de violino.
Quando Christine engravida, Antoine consegue trabalho numa empresa americana da área de hidráulica. Sua função é a de monitorar um modelo reduzido de uma área portuária. Os meses se passam até que o casal tem seu primeiro filho, o pequeno Alphonse.
Certo dia, uma delegação japonesa visita a empresa. Entre os visitantes, encontra-se uma bela jovem, Kyoko. Quando ela deseja ir ao toalete, o presidente da empresa pede que Antoine a acompanhe. Em seguida, ela vai até o tanque onde funciona o modelo reduzido, deixando cair uma cara pulseira no seu interior.
No dia seguinte, após conseguir retirar a pulseira do tanque, Antoine vai ao apartamento da jovem a fim de devolver-lhe a jóia. Ela lhe agradece com um inesperado beijo.
Nos dias que se seguem, Kyoko passa a dar em cima dele até que iniciam uma relação mais íntima. Sentindo-se apaixonada, a jovem lhe envia umas flores acompanhadas de uma declaração de amor. As tais flores são recebidas por Christine, que, assim, descobre estar sendo traída pelo marido.
Como conseqüência, Antoine se vê obrigado a sair de casa e a passar a viver num quarto de hotel. Paralelamente a seu trabalho na empresa, começa a escrever um livro de memórias, falando de sua juventude e, principalmente, do seu relacionamento com os pais.
Com o passar do tempo, a relação com Kyoko vai-se desgastando. Por várias vezes, ele tenta voltar para sua esposa, mas esta não concorda, muito embora no fundo ela continue a amá-lo. As constantes visitas ao seu filho Alphonse, no entanto, vão amolecendo o coração de Christine, de modo que, os dois terminam se acertando.
"Domicílio Conjugal" é mais uma ótima comédia dramática de François Truffaut. Aqui, o consagrado cineasta francês retoma o personagem Antoine Doinel, já aparecido em três de seus filmes anteriores. "Domicile Conjugal" começa onde terminou "Beijos Roubados", realizado no ano anterior. Assim, o período dos beijos roubados dá lugar a uma relação dentro do casamento. A trama é bastante simples: um triângulo amoroso e as conseqüências do adultério na relação do casal envolvido.
Como sempre, Truffaut nos brinda com um excelente trabalho, tanto no manuseio da câmera, quanto na qualidade dos diálogos.
No elenco, é inegável a química entre Jean-Pierre Léaud, que vive o personagem Antoine Doinel, aqui e nos três filmes anteriores, e Claude Jade, que interpretara a personagem Christine em "Beijos Roubados".
CAA