NÓS QUE NOS AMÁVAMOS TANTO (1974)
C'eravamo tanto amati
Ficha Técnica
Outros Títulos: |
Tão amigos que nós éramos (Portugal) Nous nous sommes tant aimés! (França) We all loved each other so much (USA) Una mujer y tres hombres (Espanha) Nos habíamos amado tanto (Argentina) Nos amábamos tanto (México) Wir hatten uns so geliebt (Alemanha) Vi som älskade varann så mycket (Suécia) Мы так любили друг друга (União Soviética)
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Pais: |
Itália |
Gênero: |
Comédia, Drama |
Direção: |
Ettore Scola |
Roteiro: |
Ettore Scola, Agenore Incrocci, Furio Scarpelli |
Produção: |
Pio Angeletti, Adriano De Micheli |
Design Produção: |
Luciano Ricceri |
Música Original: |
Armando Trovajoli |
Direção Musical: |
Armando Trovajoli |
Fotografia: |
Claudio Cirillo |
Edição: |
Raimondo Crociani |
Figurino: |
Luciano Ricceri |
Guarda-Roupa: |
Antonio Randaccio |
Maquiagem: |
Giulio Natalucci, Goffredo Rocchetti |
Efeitos Sonoros: |
Vittorio Massi, Italo Cameracanna |
Nota: |
8.6 |
Filme Assistido em: |
1975 |
Elenco
Nino Manfredi |
Antonio |
Vittorio Gassman |
Gianni Perego |
Stefania Sandrelli |
Luciana Zanon |
Stefano Satta Flores |
Nicola Palumbo |
Aldo Fabrizi |
Romolo Catenacci |
Giovanna Ralli |
Elide Catenacci, filha de Romolo |
Mike Bongiorno |
Ele próprio |
Federico Fellini |
Ele próprio |
Marcello Mastroianni |
Ele próprio |
Nello Meniconi |
Ele próprio |
Guidarino Guidi |
Ele próprio |
Alfonso Crudele |
Edoardo |
Isa Barzizza |
Elena |
Marcella Michelangeli |
Gabriella |
Livia Cerini |
Rosa |
Elena Fabrizi |
Anna Catenacci, mulher de Romolo |
Fiammetta Baralla |
Maria |
Carla Mancini |
Lena |
Lorenzo Piani |
Enrico |
Amedeo Fabrizi |
Amedeo, filho de Romolo |
Luciano Bonanni |
Torquato |
Armando Curcio |
Palumbo |
Prêmios
Prêmios César - Academia das Artes do Cinema, França
César de Melhor Filme Estrangeiro (Ettore Scola)
Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema, Itália
Prêmio Fita de Prata de Melhor Ator Coadjuvante (Aldo Fabrizi)
Prêmio Fita de Prata de Melhor Roteiro (Ettore Scola, Furio Scarpelli, Agenore Incrocci)
Prêmio Fita de Prata de Melhor Atriz Coadjuvante (Giovanna Ralli)
Festival Internacional de Cinema de Moscou, Rússia
Prêmio de Ouro (Ettore Scola)
Prêmios Globo D'Oro, Itália
Globo d'Oro de Melhor Revelação Masculina (Stefano Satta Flores)
Prêmios Cálices de Ouro, Itália
Prêmio Cálice de Ouro de Melhor Direção (Ettore Scola)
Prêmio Cálice de Ouro de Melhor Atriz (Stefania Sandrelli)
Indicações
Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema, Itália
Prêmio Fita de Prata de Melhor Direção (Ettore Scola)
Prêmio Fita de Prata de Melhor Ator (Stefano Satta Flores)
Videoclipes
Sinopse
Gianni, Antonio e Nicola participaram da Resistência italiana durante a 2ª guerra mundial, compartilhando tudo como irmãos. Terminada a guerra, em 1945, os três tomam rumos diferentes, voltando às suas regiões de origem: Gianni retorna à Pavia, no norte da Itália, Antonio à Roma, e Nicola à Nocera, no sul da Itália. Algum tempo depois, Antonio e Gianni apaixonam-se pela jovem Luciana e, através de seus relacionamentos, conta-se a história da Itália do pós-guerra, juntamente com suas esperanças e decepções.
Gianni, agora advogado assistente, muda-se para Roma e casa-se com a filha semianalfabeta de um magnata da construção civil, que conseguiu obter e manter boas conexões com a corrente democrática cristã que hegemonizou a vida pública e as licenças de construção na Itália do pós-guerra. Sua esposa, ressentida com sua ausência enquanto marido, tenta tornar-se aquilo que ele deseja, mas termina morrendo num acidente de automóvel, o qual talvez tenha sido uma forma elaborada de suicídio.
Antônio, técnico em enfermagem num hospital, permanece leal aos ideais da juventude, e é agora um fervoroso militante esquerdista.
Nicola, o mais intelectual dos três, deixa Nocera e a família e também se muda para Roma. Algum tempo depois, ele participa de um programa de perguntas e respostas apresentado por Mike Bongiorno. Após falhar na última pergunta, ele continua com sua vida ruim, do ponto de vista econômico, escrevendo artigos sobre cinema em jornais, tornando-se cada vez mais a caricatura de um intelectual perdido em polêmicas fúteis.
Três décadas após lutarem na Resistência italiana, os três amigos reúnem-se naquele mesmo restaurante que frequentaram na juventude, para uma última vez juntos comentarem o passado com amargura. Mais tarde, naquela noite, Nicola briga com Antonio por questões ideológicas e Gianni tenta apartar. Em seguida, os três amigos vão à entrada de uma escola pública, onde Luciana está tentando conseguir uma vaga para o filho menor. Nicola e Gianni surpreendem-se, mas Gianni percebe que perdeu a oportunidade de ser feliz, pois o amor que Luciana tivera por ele se foi e agora ela estava casada com Antonio. Durante uma briga, Gianni perde sua carteira de motorista e, no dia seguinte, Antonio, Nicola e Luciana tentam devolvê-la. Ao chegarem à vila em que ele mora, percebem que, apesar do altíssimo padrão de vida levado por Gianni, ele é de longe o menos afortunado deles.
Comentários
Realizado pelo cineasta Ettore Scola, a partir de um roteiro por ele escrito, juntamente com Agenore Incrocci e Furio Scarpelli, "Nós que nos amávamos tanto" é um ótimo filme italiano produzido em 1974. Sua trama gira em torno de três jovens que participaram da Resistência italiana, durante a 2ª Guerra Mundial, que voltam a se encontrar vários anos depois de terminada a guerra.
Na direção, Scola realiza um excelente trabalho, o que lhe rendeu os prêmios César de Melhor Filme Estrangeiro, promovido pela Academia de Artes do Cinema, da França, o Prêmio de Ouro do Festival Internacional de Moscou, além de uma indicação ao Prêmio Fita de Prata de Melhor Direção, do Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema da Itália.
No elenco, destacam-se os atores Stefano Satta Flores, Aldo Fabrizi, Stefania Sandrelli e Giovanna Ralli, seguidos pelas boas atuações de Vittorio Gassman e Nino Manfredi.
Enfim, "Nós que nos amávamos tanto" é um filme italiano que vale a pena ser visto.
CAA